quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

Quero apenas cinco coisas...

Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda

sábado, 16 de janeiro de 2010

Guti Fraga

Esta obra faz parte da coleção Himalaia de Guti Fraga. Tive o privilégio de ser educanda desta grande artista e historiadora. Visite o espaço Guti Fraga!





















http://www.gutifraga.com.br/
http://gutifragasabedoriaantiga.blogspot.com/
http://espaco-da-criatividade.blogspot.com/

Ser ou Estar

"Faço filosofia. Ser ou estar. Não, não é ser ou não ser, essa já existe , não confundir com a minha que acabei de inventar agora. Originalíssima. Se eu sou, não estou porque para que eu seja é preciso que eu não esteja. Mas não esteja onde? Muito boa pergunta; não esteja onde. Fora de mim, é lógico. Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim."
(Trecho do livro As Meninas, pág 179)

Lygia Fagundes Telles

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A disciplina do amor

"Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas, ambíguas diante dos apaixonados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis, mas guardam certa distância, não invadem o casulo imantado que envolve os amantes e que pode explodir como um terreno minado. Muita cautela ao pisar nesse terreno. Com sua disciplina indisciplinada, os amantes são seres diferentes e o ser diferente é excluído porque vira desafio, ameaça. Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao jardim do paraíso, provaram da árvore do conhecimento e agora sabem..."


Lygia Fagundes Telles

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Além da Terra, além do Céu

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.

Carlos Drummond de Andrade